


Vargas Sensei sempre foi um obstinado por inserir o Aikido nos órgãos de segurança pública. Já ministrou treinamento para o curso de formação de Capitães da Brigada Militar, Agentes da Guarda Municipal de Porto Alegre, Seguranças do Trensurb, Agentes da FASE (antiga FEBEM) e criou o CDPP (Centro de Defesa Pessoal Policial), junto com alguns colaboradores. Em muitos desses cursos, participei como instrutor auxiliar e trago a partir dessa experiência algumas reflexões.
Muito se fala nos dias atuais sobre a necessidade de um novo perfil das polícias. Hoje, cresce a qualificação desses profissionais e ao mesmo tempo exigem-se conhecimentos amplos em diversas áreas, assim como uma nova ótica na abordagem policial.
Nesse sentido, o Aikido, no meu ponto de vista, tem muito o que acrescentar. Por não dar ênfase apenas nos atemis (pancadas lesivas), valorizar a antecipação e o elemento surpresa, possuir uma ótica de combate que observa um oponente como se fosse vários e vários oponentes como se fosse um (controle do espaço), as imobilizações que dão ênfase nas pequenas articulações e na economia de energia de quem está aplicando, na finalização do agressor em decúbito ventral (o que diminui a agressividade e possibilidade de reação do mesmo e favorece a algemação), todos esses aspectos fazem do Aikido o Budo ideal para o uso policial (o que já é reconhecido nas principais polícias mundo afora: Japão, EUA, países da europa, G.O.E da Polícia Civil de SP).
As técnicas do Aikido vão ao encontro dos anseios que hoje a sociedade possui, de uma polícia que respeite os direitos humanos ao mesmo tempo em que realiza a repressão ostensiva ao crime, uma polícia que age com rapidez mas ao mesmo tempo com inteligência, com eficácia, sem truculência.
Quem pratica ou já praticou Aikido, sabe que a dor que sentimos ao sermos imobilizados impossibilita qualquer tipo de reação (por incrível que pareça, muitas vezes não conseguimos nos mover, mesmo sem dor alguma), porém, essa dor é uma dor instantânea, que cessa assim que somos liberados. É a chamada dor terapêutica (algo similar a dor de alongamentos). Por outro lado, se existir a necessidade extrema de uma técnica mais lesiva que inutilize o oponente, essas mesmas técnicas já citadas podem passar desse patamar da dor terapêutica e chegar a dor lesiva, causando graves danos ao oponente.
Vemos assim que o Aikido serve tanto para a abordagem de suspeitos, algemação, quanto para a defesa pessoal dos agentes de segurança que, utilizando as técnicas adequadas, estarão trabalhando dentro da concepção do uso moderado e necessário da força, o que não seria caracterizado por exemplo em artes que dão ênfase em pancadas ou no combate restrito homem a homem. A técnica bem aplicada do Aikido deve estar em harmonia (como já diz o nome dessa nobre arte) com a intenção do agressor, nem mais, nem menos, assim como de acordo com a sua filosofia de não-violência.
Na sequência, posto alguns vídeos que considero interessantes para ilustrar esse tópico.
Saliento que os vídeos são meramente ilustrativos, não caracterizando divulgação alguma.
Domo arigato gozaimashita
As técnicas do Aikido vão ao encontro dos anseios que hoje a sociedade possui, de uma polícia que respeite os direitos humanos ao mesmo tempo em que realiza a repressão ostensiva ao crime, uma polícia que age com rapidez mas ao mesmo tempo com inteligência, com eficácia, sem truculência.
Quem pratica ou já praticou Aikido, sabe que a dor que sentimos ao sermos imobilizados impossibilita qualquer tipo de reação (por incrível que pareça, muitas vezes não conseguimos nos mover, mesmo sem dor alguma), porém, essa dor é uma dor instantânea, que cessa assim que somos liberados. É a chamada dor terapêutica (algo similar a dor de alongamentos). Por outro lado, se existir a necessidade extrema de uma técnica mais lesiva que inutilize o oponente, essas mesmas técnicas já citadas podem passar desse patamar da dor terapêutica e chegar a dor lesiva, causando graves danos ao oponente.
Vemos assim que o Aikido serve tanto para a abordagem de suspeitos, algemação, quanto para a defesa pessoal dos agentes de segurança que, utilizando as técnicas adequadas, estarão trabalhando dentro da concepção do uso moderado e necessário da força, o que não seria caracterizado por exemplo em artes que dão ênfase em pancadas ou no combate restrito homem a homem. A técnica bem aplicada do Aikido deve estar em harmonia (como já diz o nome dessa nobre arte) com a intenção do agressor, nem mais, nem menos, assim como de acordo com a sua filosofia de não-violência.
Na sequência, posto alguns vídeos que considero interessantes para ilustrar esse tópico.
Saliento que os vídeos são meramente ilustrativos, não caracterizando divulgação alguma.
Domo arigato gozaimashita
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